Final Feliz não há, porém há Destino, que nada mais é do que a impossibilidade de mudar o que foi, e de dominar o que será. Morte também há... todos os dias... inexorável e irredutível. Felicidade há, no entanto, ela morre. Pode até nascer de novo - pois isso é morte - mas creio que, de maneira surda e ofuscada, cresça no fundo o abismal desespero, que pode muito bem não aparentar que seja, mas é. A tristeza do sorriso, o desespero da piada. A lágrima do palhaço.
Música Ininteligível e inefável há, esses sons harmoniosos que nada significam, mas nos dizem muito - ultrapassando as barreiras do código simbólico da língua humana (o motivo de tudo isso). Isso que há é música, manifestação de algo que não é material e nem idealização, que creio eu seja aquilo que está no meio de tudo, devorando tudo, destruindo tudo, e que nada mais é do que tudo.
Amor... há? não há? Seja amor de Deus, dos pais, da mulher ou do homem... seja amor de amor... Seja necessidade de amar, acima de tudo, pouco importa o quê, contanto que se ame. O quê? O quê? Necessidade? Amor?